CONACEN

Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica

Consumo de energia cresce 1,2% em fevereiro, aponta CCEE

Geração de energia eólica cresce 49,1% em relação ao mesmo período do ano passado

eolica

Da Agência CanalEnergia, Consumidor

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 1,2% em fevereiro deste ano na comparação com 2015, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica em boletim divulgado nesta quinta-feira, 3 de março. A análise do consumo de energia, que somou 63.492 MW médios, aponta aumento de 2,5% no mercado cativo e redução de 2,8% no mercado livre.

Entre os diferentes ramos de atividade industrial analisados pela CCEE, que considera dados dos autoprodutores, consumidores livres e especiais, houve crescimento no consumo em diversos deles devido à migração de consumidores para o mercado livre, com destaque ao alimentício (10%), devido à abertura de novos empreendimentos gastronômicos, comércio (4,8%) e saneamento (4,7%). No entanto, houve retração em alguns setores, incluindo veículos (-14,7%), extração de minerais metálicos (-6,8%), químicos (-5,7%) e têxteis (-5,5%).

A geração de energia elétrica no país também apresentou resultado positivo, com um crescimento de 1,1% em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a CCEE, a produção das usinas do sistema interligado nacional alcançou 65.970 MW médios de energia. As usinas eólicas voltaram a registrar aumento na produção e foram um dos destaques do mês, com 2.659 MW médios (4,03%), crescimento de 49,1% em relação a fevereiro do ano passado. As usinas hidráulicas, incluindo as pequenas centrais hidrelétricas, foram responsáveis por 52.069 MW médios (78,93%), aumento de 9,5%. A representatividade da fonte hidráulica, em relação a toda energia gerada no país, foi de 79%, índice 6,1 pontos percentuais superior ao registrado no ano passado.

O InfoMercado Semanal também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia gerem, até a quinta semana de fevereiro, o equivalente a 90,5% de suas garantias físicas, ou 50.247 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, este percentual foi de 99,3%.