Frotas de ônibus, táxis e carros compartilhados deverão guiar demanda. Número de licenciamentos ainda é baixo
Ainda segundo Coelho, a entrada de veículos híbridos e elétricos o Brasil ainda é pequeno. Segundo ele, em 2016, de 2 milhões de licenciamentos para carros, apenas 1.091 eram de carros híbridos ou elétricos. Já em 2017, mesmo com o aumento para 2,2 milhões de licenciamentos, os licenciamentos foram para 3.500, ainda um número baixo. “O licenciamento ainda é baixo”, observa. O diretor explica que no Brasil a infraestrutura para carros elétricos ainda enfrenta entraves, como uma rede de eletropostos com capilaridade para abastecimento.
Por conta de ter que calcular a projeção da demanda de veículos, a EPE acompanha a Rota 2030, política do Governo Federal para o setor automotivo. Coelho também frisa que muitos países que vem abraçando com intensidade os carros elétricos o fazem por ser uma solução na necessidade de redução de emissões. No caso do Brasil essa realidade é diferente. “Os veículos vão entrar em nichos de mercado e os biocombustíveis vão ter o espaço reservado a eles, mais ainda agora com o RenovaBio”, conclui.