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Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica

Schneider de olho nas mudanças no mercado de gás do Brasil

Possibilidade de aprimoramentos anima empresa, que aposta em soluções que otimizem gestão operacional e custos

Pedro Aurélio Teixeira, da Agência CanalEnergia, Negócios e Empresas
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Tendo o Brasil como um mercado importante estratégico, a Schneider Electric está de olho no mercado de gás do Brasil. Com soluções reconhecidas de monitoramento e gestão operacional nesse setor, a empresa de origem francesa tem a expectativa que a discussão envolvendo uma nova regulamentação do gás e o novo momento global da fonte impulsione um novo ciclo de investimentos. Mesmo o momento de baixo investimento no mundo não desanima a empresa, que lembra o gás existente na camada pré-sal como efeito motivador. “É um momento em que os investidores estão vendo com bons olhos as possibilidades que começarão a surgir a partir dessa nova realidade”, afirmou Luís Felipe Kessler, vice-presidente de Global Solutions em óleo e gás da Schneider no Brasil, que participou na última semana de evento da empresa no Rio de Janeiro (RJ).

A aposta da empresa na gestão operacional na área de gás vem da aquisição da Invensys, feita há dois anos. Segundo Kessler, a empresa tem uma carteira robusta de softwares que auxiliam os clientes na otimização dos processos antes da construção e execução até a parte de gestão operacional. Com liderança na área de GNL, o executivo acredita que ela será uma das responsáveis por atrair mais clientes. “Já atuávamos em eólica, solar, inversores, e gás é uma área que tínhamos muito a parte de equipamentos elétricos e agora temos a parte de processos, automação e software”, avisa.

Kessler vê o Brasil como um grande mercado com muitas empresas do setor buscando a eficiência, uma vez que a segurança de contrato que era dada pelo valor da commodity não existe mais. Ele conta que a meta agora é conseguir gerir melhor uma térmica a gás ou um gasoduto otimizando todos os processos. Os laboratórios da Schneider em Houston, nos Estados Unidos, trabalham para a integração de todas as soluções que envolvem o GNL, desde a gestão operacional até o controle elétrico, de modo que o cliente possa fazer a melhor tomada de decisão.

As e-houses ou eletrocentros são outra aposta da Schneider para o Brasil. Elas são pequenas subestações pré-fabricadas em Blumenau (SC) destinadas a grandes plantas, como termelétricas, refinarias ou ainda as plataformas de petróleo. Ela é montada, integrada na fábrica, pré-testada e conectada no cliente. “Isso reduz o tempo de comissionamento e o custo geral do projeto. O cliente tem uma coisa pré-testada e garantida e fazemos com todos os produtos da Schneider “, aponta Kessler. Ele insere as e-houses como uma transformação, já que antes em uma época da construção civil mais barata, a subestação era colocada dentro da planta. Com a e-house, houve um ganho de custo e de tempo que já está sendo captado.