Por Moacir Pereira
O processo de fusão da Eletrosul com a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica já está decidido e começará a ser executado em março, de acordo com informações da Diretoria da Eletrobrás, a holding do sistema estatal elétrico brasileiro.
Este projeto foi deflagrado em setembro de 2017, com um Comunicado ao Mercado divulgado pela Eletrobrás, com a assinatura das duas empresas: a Eletrosul, com sede em Florianópolis, e a CGTEE, instalada em Porto Alegre.
Todo o processo está sendo orientado pela Consultoria Deloitte.
De acordo com o site dos sindicalistas, “a decisão é pela incorporação da Eletrosul pela CGTEE, mantendo o CNPJ da CGTEE, modelo de fusão que permite ganhos tributários referentes a um crédito tributário vinculado ao CNPJ da CGTEE.”
A razão principal da fusão ou incorporação é o endividamento da Eletrosul, que seria superior a 2 bilhões e 600 milhões de reais, com um problema adicional: o prazo curto para resgate.
Na gestão do atual presidente Gilberto Eggers foram pagos pelo serviço da dívida 660 milhões de reais em 2017 e 330 milhões em 2018. Ele lembrou em entrevista recente que a Eletrosul, apesar desta dívida encerrou o ano passasdo com 800 milhões de reais em caia.
A Eletrosul tem hoje 600 empregados na sede de Florianópolis, prevalecendo a esperança do corpo técnico de que sua cultura seja incorporada pela nova empresa.