Oferta de ações a empregados e venda de sobras foram etapas seguintes do processo de desestatização da distribuidora
Da Agência CanalEnergia
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social publicou nesta quinta-feira, 8 de junho, no Diário Oficial da União anúncio de conclusão do processo de desestatização da distribuidora de energia elétrica Celg (GO), que foi adquirida pelo grupo italiano Enel Brasil S.A. em leilão realizado em novembro do ano passado.
A oferta de ações de emissão da empresa foi realizada em duas etapas. Primeiro foi realizado o leilão para alienação do controle da concessionária, com a oferta de lote único de 142.933.812 ações ordinárias, correspondente a 69.085.140 ações da Eletrobras e 73.848.672 ações da Celgpar, devidamente integralizadas, representativas de aproximadamente 94,8393% do capital social com direito a voto e total da Celg. Paralelamente ao leilão, foram ofertadas aos empregados e aposentados da empresa 7.676.127 ações ordinárias de emissão da distribuidora, representativas de 10% do capital social total e votante da Celg de titularidade da Eletrobras na data do certame.
A Enel arrematou a Celg-D com um lance vencedor no valor de R$ 2,187 bilhões para a aquisição da integralidade do objeto do certame, que representou um ágio de aproximadamente 28% sobre o valor mínimo de avaliação da empresa. A oferta aos empregados e aposentados foi concluída em maio de 2017, com a aquisição de 86.088 ações ordinárias da distribuidora. As sobras, de 7.590.039 ações ordinárias, foram adquiridas pela Enel Brasil pelo valor total de R$ 81.697.403,73 no último 4 de maio deste ano. O relatório e o parecer de auditoria, assinado pela empresa UHY Moreira – Auditores atestou que o processo de desestatização da Celg foi realizado de acordo com as regras constantes do edital do leilão.